março 31, 2008

Fui à missa

Apesar de nunca ir, ou pelo menos, muitooooooooooooooooooo raramente ir à igreja quando ela não está às moscas, fui à missa.
 
Não a uma missa "enchente", só a uma missa com vizinhos, a maior parte deles andou comigo ao colo, os restantes fui eu que andei com eles ao colo, ou andei com a mãe e o pai deles na escola e nos Bailes de Verão.
 
Isto tudo só para dizer... que até gosto de lá ir, claro que tem uma influência extrema o padre que lá vai.
É dificil para mim ir a uma missa onde não conheço o padre como pessoa; só ouvir falar sem saber se pratica ... não me diz muito, gosto mais de o encontrar no meio dos meus vizinhos, nas festas, ou até às compras.
 
Mas adorei o discurso do padre Victor, disse aquilo que digo muitas vezes e acabo sempre a escandalizar alguém.
 
Desta vez não contou nenhuma anedota para ilustrar o que queria dizer.
Desta vez estava mesmo zangado.
Desta vez o padre Victor decidiu bater "no ceguinho " e dizer ali à frente de todos que não interessa irem à missa,
se se consideram mais importantes, mais ricos, ou melhores do que outras pessoas que até estão no mesmo banco da igreja ou que passam por eles na rua.
 
Falou da cadeia dos "irmãos de Cristo" (a tal cadeia que serve para quem vive "em cristo" e não para quem vai à missa)
falou que se deve ir à missa para estreitar laços com os vizinhos, com a comunidade em que estamos inseridos e não só para comungar ou porque fica bem ...
 
É sempre bom ouvir um padre com bom-senso, pena o Papa não lhe seguir o exemplo, ficava-lhe bem.
 

março 27, 2008

Administração da CGD ignorou queixas …

de clientes do banco

"Banco não sabe como levantou dinheiro de cartões de clientes que não lhes pertenciam"

Uma noticia no Público Online de hoje.

Cada vez se torna politica comum o "esconder para debaixo do tapete", aquele provérbio "olhos que não vêem, coração que não sente" parece ser prática comum.

 

É a Ministra da Educação que acha que os casos de violência na escola são pontuais o que não é verdade.

É o "comércio tradicional" ofendido porque não fazemos lá compras, mas que vai ser aquele em que a descida do IVA nem se vai notar, porque os preços se vão manter os mesmos (sou eu a especular, mas querem apostar?).

São os bancos, tadinhas, muito preocupados com a crise mas a "roubarem" cada vez mais aos clientes e duvido que alguém consiga fugir de ter uma conta num banco.

 

E agora a CGD a ignorar queixas graves dos clientes … mas aposto que o seu nível de satisfação do cliente é altíssimo… pudera, as queixas não entram.

 

Varrer para debaixo do tapete … quem faz melhor?

março 26, 2008

Ver Televisão não é "in"?

acabei de ouvir com um tom de "sou muito culto! não gasto o meu tempo com essas coisas":
 
-- nah! Eu não vejo nenhuma televisão, estou sempre a usá-la mas é para jogar computador...
 
Ora bem, isto faz-me lembrar o tempo em que se dizia :
 
-- Big Brother, nem pensar, isso é lixo.
Mas depois não houve ninguém que não soubesse quem era o Zé Maria, O Marco que bateu já não me lembro em quem... e as restantes histórias que foram acontecendo.
 
Só que este desprezo pela televisão (ou a hipócrisia para que se pareça muito evoluído e culto), faz-me sempre desconfiar e muito relacionado com o que ouvi.
 
Então é mais "in" jogar computador do que ligar a televisão para ver o que se está a passar pelo mundo?
É mais "in" o jogo solitário, do que os assuntos que podem influenciar a minha vida e a das pessoas que me rodeiam, assuntos esses que são apresentados e debatidos na televisão?
É mais "in" ter a cabeça enfiada num ecran que apita (não há jogo nenhum que não tenha sons de alarme) do que ver por exemplo o "Quem quer ser milionário" que todos os dias ensina coisas novas?
É mais "in" manter a "imagem" de distante do que conhecer opiniões e basear as suas próprias opiniões?
 
Sinceramente ... quando as pessoas se começam a colocar no ponto "eu? nem pensar, eu não faço isso..." só tenho vontade de gravar a conversa e passado algum tempo provar-lhes que só fizeram figura de idiotas (é que vão acabar a fazer aquilo que afirmam a pés juntos não fazer).

março 17, 2008

Dizem que devemos usar

os transportes públicos, mas depois fazem-nos surpresas como se quisessem exactamente o contrário.

Eu sou utilizadora assídua da estação do Metro do Sr.Roubado, eu e vários milhares de pessoas, mas não consigo alcançar o que andam algumas cabeças pensantes a fazer.

 

1º foi quando nos fizeram passar pela rotunda e ficar na fila quando só queríamos passar para levar o carro para o parque de estacionamento

2º depois temos a questão do parque de estacionamento estar dimensionado para 1 terço dos utilizadores do metro com carro.

 

E agora vem a cereja em cima do bolo.

Eu sei que não se deve estacionar em cima dos passeios, nem em terceiras filas, nem nas passadeiras. Entendo tudo isso, e por essa razão faço questão de entrar no parque até às 7:30h.

 

Mas também entendo o desespero das pessoas que querem apanhar o Metro, para não trazerem o carro para a cidade e não conseguem arranjar um lugar válido para estacionar e por isso o tem que deixar no primeiro buraco que encontram.

 

Isto já se arrasta desde que a estação abriu, sempre pensei que as cabeças pensantes estavam a arquitectar o parque de estacionamento perfeito e sempre que vejo movimentações de terra … é desta. Mas não, fica tudo igual.

Então não é que agora, antes de fazerem o parque de estacionamento como deve ser, que dê para todos os utilizadores do Metro com carro, e já agora pelo menos mais uns 10 lugares livres, estão a colocar obstáculos em tudo o que é sitio para ninguém estacionar em cima dos passeios?

 

A ideia seria interessante se não estivesse a ser feita fora de ordem.

 

Ah e se querem que passemos a usar a estação de Odivelas ( e pagar mais uma zona ) ampliem também o parque porque o que estão a fazer não chega.

 

E já agora, quem devia exigir estes parques de estacionamento além dos frequentadores do Metro?

Não devia ser o próprio Metro a financiar o parque de estacionamento, parece-me que é o que tira mais vantagens.

Ou querem que seja eu?

março 13, 2008

Estou um bocadinho farta

De mails que recebo sobre os rendimentos, ora do presidente da república ora do primeiro-ministro.

O último era sobre o primeiro-ministro e algumas partes do texto eram:

"...Na verdade trata-se de uma casa senhorial no coração de Lisboa. São cinco assoalhadas dum 3º andar no edifício Heron Castilho. Tem 150 metros quadrados, avaliados em 800.000 euros, que custaram em Fevereiro de 1996, 240.000 euros.

Antes vivia num modesto apartamento T2 na Calçada Eng. Miguel Pais, em São Bento. Na garagem tem um Mercedes C230. Longe vão os tempos em que conduzia um modesto Rover 111.

Além disto frequenta restaurantes caros e usa fatos de marca. Como pode Sócrates viver como um homem rico, com 82 mil euros brutos (57 mil líquidos) que declarou ao Tribunal Constitucional ganhar por ano? Diz não ter rendimentos de quaisquer empresas, acções ou planos de poupança. O único património que diz ter é o carro, a casa e ordenado..."


Acho fantástico que todos queiram ser primeiros-ministros, presidentes da república pelas coisas que tem, mas não pelas responsabilidades.
E também acho fantástico que se ache normal um primeiro-ministro ou presidente da república viver com o mesmo dinheiro, regalias que eu uma comum mortal que só mando na minha casa.
Temos pena, nem todos podem ser primeiros-ministros/presidentes?
Ou melhor, até podem, têm é que fazer por isso.

março 11, 2008

alguém sabia que Cristo tinha voltado?

ah não?
pois eu também não, até ontem ter ouvido que o Exmo. Papa decidiu criar mais 6 pecados ...
Ora como até hoje sempre me disseram que existiam 7 pecados (a parte do mortal, claro que já foi invenção da escrita ao longo dos tempos) e que por acaso esses pecados também tinham sido designado por um Papa.
 
Ou seja daqui só posso concluir que Cristo veio à terra lá para os anos do Papa Gregório e que agora veio fazer nova visitinha ao Papa Bento XVI.
 
Sim, porque eu não quero acreditar que estas criaturas se auto designam "Cristos" e se propõe a tomar o lugar dele.
 
Mas porque será que eu não atino com este Papa, será só por ele ter a mania que é melhor do que eu, ou porque acha que até manda mais do que Jesus Cristo???
 
Venha o próximo sff, quero um novo João Paulo (I ou II, tanto faz, mais Bentos é que não)

março 10, 2008

Lindo, muito sr.Policia

acabei de ver em directo a actuação de um policia como já não via há muito tempo.
 
Um carro (B) com duas raparigas lá dentro esperava para estacionar, no único lugar que ia ficar disponivel, só que ...
enquanto o carro A (o que ía a sair) se retirava, veio um carro (C) com um "menino" armado em espertalhão que... vrrrm... passou por trás e ia estacionar e digo "ia" porque...
 
Teve o seu primeiro azar, uma das meninas já tinha saído do carro (B) e quando percebeu o que ele se preparava para fazer meteu-se no inicio do lugar de estacionamento impedindo a entrada de (C).
 
Ora justifica daqui ora justifica dali, como se o carro C tivesse qualquer justificação, o tempo foi passando.
A dona do carro (B) foi chamar a policia.
O condutor do carro C, percebendo que tinha ficado uma rapariga sózinha a impedir o estacionamento, não é de modas, começou a empurrá-la com o carro... e a empurrá-la mesmo.
 
O segundo azar para o condutor do carro (C) chegou quando também chegou a condutora do carro (B) acompanhada de um policia que como seria de esperar lhe deu toda a razão e obrigou o carro (C) a sair do local, mais uma vez ouvindo muita justificação.
 
Fiquei espantada, primeiro pela firmeza da rapariga que se instalou em frente ao carro (C) evitando que ele estacionasse, e depois pelo Policia ter tomado o partido da lógica e justiça, mesmo tendo que enfrentar um menino de "punhos de renda" .
 

março 09, 2008

Portugueses Grandes

Parabéns Naide Gomes.
Parabéns Nelson Évora.

Graças a vocês vou conseguindo ver a bandeira portuguesa a elevar-se.

março 07, 2008

Professores e Avaliação

Dei-me ao trabalho de ouvir a forma como se processa a avaliação dos professores ... podia eu estar a fazer um juizo errado sobre as manifestações de alguns professores.
 
Mas engraçado, achei a forma de avaliação muito parecida com o que se pratica na maioria das empresas, talvez mais simples, mas passando pelos mesmos conceitos:
  objectivos
  matriz de critérios
  auto-avaliação
  avaliação
 
portanto mantenho a minha, claro que os professores devem ser avaliados, assim como todos os profissionais.
e aposto que aqueles que são bons não tem medo de ser avaliados nem estão preocupados com avaliações,
afinal sempre é uma forma de não serem todos considerados muito bons quando no meio existem medíocres ou mesmo maus.

Pois então não querem lá ver

Então a arma que matou em Sacavém foi a mesma que matou em Oeiras?
Interessante, então quer dizer que o "toxicodependente de luvas (e talvez cartola)" que segundo a PJ matou em Sacavém, não satisfeito por não ter conseguido "dinheiro fácil" ainda aguentou até à noitinha para o arranjar, mas desta vez em Oeiras...
Já agora... e aqui também não conseguiu, pois não?
Coitado deste "toxicodependente de luvas", a vida não está fácil.
 
Hmmm, e "as armas de fogo deixam umas marcas nos projecteis que se podem considerar como o BI da própria arma, tendo em conta que são únicas por arma"... pois, esta eu também sabia, também vejo o CSI.
 
Mas continuo curiosa com a justificação que será agora apresentada pela PJ sobre o facto do tal "toxicodependente de luvas" andar a deslocar-se desta maneira e também ter ido a Oeiras num instantinho matar mais um.
 
Só mais uma perguntinha, então o segurança do Colombo... este não morreu a tiro, mas será que também usava luvas quando se suicidou?

março 04, 2008

Suicida Masoquista

É verdade, não conheciam?
Pois, mas parece que existem, pelo menos segundo a nossa PJ.

Vejam lá vocês, que o segurança do Colombo se suicidou com 3, leram bem, 3 facadas no peito.

Ora um suicida que não faz um corte no pescoço, onde todos sabem que morrem de certeza, que não dá um tiro na cabeça, que não se enforca… mas prefere matar-se com 3 facadas no peito, é o quê?

Estão a ver a cena?

“- Vou matar-me… em que bolso terei enfiado a faca? (pensa o suicida)
Depois de procurar por uns 5 minutos, lá a descobre.

Esperem, mas agora é preciso escolher um corredor adequado à cena, não pode ser num corredor onde se passeiam os milhares de visitantes do Colombo.

- É aqui, este é o sítio perfeito, vamos lá então despachar isto, que me está a doer a cabeça. (pensa de novo o suicida)

-Ahhhhrrrrr! (primeira facada)

- Bolas, mas então ainda estou vivo? (continua a pensar o suicida)
- Só mais uma que isto já me está a doer…

- Agora estou mesmo chateado, ainda não foi desta?

Não sei se estão a contar, mas já vamos em 2 facadas no peito e o suicida mantêm-se de pé, pronto para mais uma.

- Com toda a força, vá, vá …. (com toda a força de vontade que lhe resta o suicida espeta a 3º facada no peito)”

Bom aqui deve ter caído, esqueci-me de perguntar à PJ se ele estava sentado em alguma cadeira, afinal um suicida tão meticuloso com a sua faca, podia muito bem ter ficado calmamente sentado.

Sinceramente, não sei como hei-de expressar a minha raiva contida, por duas vezes num dia a PJ me ter feito de estúpida!!!!!!

Grande conclusão!

- O assassinato de “Alexandra” em Sacavém, deve ter sido efectuado por um toxicodependente sem prática em assaltos, mas que por acaso não deixou impressões digitais em lado nenhum –

Pois, até o que se vê mais por ai são mesmo toxicodependentes de luvas nas mãos…

Um bocadinho de respeito pela inteligência do cidadão comum não fazia mal nenhum.

março 01, 2008

Vinha eu de Metro

E porque um Metro é um sítio excelente para se conhecer a real situação do país, quando numa estação se sentam à minha frente duas senhoras, senhoras com aquela idade que já têm direito a ser avós.

Pois bem essas senhoras referiam que apesar de ser o último dia do mês vinham para casa sem ordenado.
Os patrões eram diferentes, mas a situação a mesma.
Ambas tiveram que pedir dinheiro emprestado para comprar o passe dos transportes públicos para o mês seguinte e a ambas foi dito para voltarem, uma no Sábado e outra no Domingo, aos locais de trabalho podia ser que recebessem o ordenado nessa altura, mas não era certo.

Realmente estas coisas assustam-me, mas mais do que isso enervam-me.
Existe tanta, mas tanta gente que com o ordenado de um dia era capaz de pagar o ordenado do mês destas senhoras.

É aqui que se vê a enorme desigualdade que existe no nosso país em termos de ordenados, qualquer simples empresa (ou até “chafarica da esquina”) consegue ter os administradores a “nadar em dinheiro”, a colocar facturas na empresa sobre qualquer coisa não relacionada com a empresa e depois o grupo dos trabalhadores a rezarem todos os meses para que o mês afinal só tenha 20 dias ou a rezarem para que o patrão não tenha “este mês de reformular a casa” porque senão já se sabe que não irão ter ordenado.