fevereiro 22, 2012

estava aqui a pensar

o governo anda entretido a privatizar tudo o que dá lucro em Portugal, talvez fosse altura de privatizar também a minha figueira.
Os figos são tantos e tão bons que está na altura de entregar aos estrangeiros, não é verdade?
Deve querer significar que sou uma boa gestora ou será que significa que sou uma terrorista que quero matar a minha figueira?

fevereiro 08, 2012

Portugal quer-se vazio!

primeiro é o PM a mandar emigrar, que estamos cá a mais (menos a sua familia, claro).
Agora são os militares que são aconselhados a largar a carreira se não estão satisfeitos e se não conseguem estar caladinhos, porque já lá vai há muito o tempo da democracia.

fevereiro 01, 2012

estamos quase lá

Portugal como canto secreto para grandes fortunas, ou não acreditam?
O PM manda emigrar, mas não a familia dele.
O magno do IEFP manda emigrar, mas não a familia dele.
Ou seja todos os que se sentem em dificuldades devem deixar o país e assim Portugal vai ficar uma maravilha, acaba o desemprego (também acaba quem trabalha, mas isso não interessa nada), acabam os desfavorecidos, acabam as crianças maldispostas e respectivas familias, acabam os apoios socias, acabam os doentes sem dinheiro para irem ao médico (agora lembrei-me da MFL, que sugeriu que se for velho não precisa ser tratado), acabam os velhos doentes, acabam os transportes públicos, acabam as escolas públicas, ... reparem lá se isto não fica uma "ilha de sonho"?

Claro que fica, um cantinho cor-de-rosa onde só se bebe champagne, os carros são privados e fantásticos, as escolas passam a colégios topo de gama, só se usa Channel Nº5 ou parecido.
As lojas da Av.Liberdade em Lisboa vão crescer em lucros 100% ao ano.

É lindo, vá lá, se não tem uma conta bancária com muitos zeros por favor, façam lá esse jeitinho e deixem o país para quem o "merece".

Mas agora lembrei-me, quem vai limpar as ruas, as casas, ...?
Ah, não tem importância, quem cá ficar importa escravos, afinal os que cá ficam vão ser os gestores fantásticos que não conseguiam ter lucros devido à incompetência dos seus trabalhos e não da sua imbecilidade como gestores.